“Vejam! O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir.”
(Isaías 59:1)
Bom dia queridos irmãos e irmãs que me lêem hoje. A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Neste dia gostaria de compartilhar com vocês um pouco sobre o que as Escrituras nos dizem por intermédio do profeta Isaías, sobre pecado, confissão e redenção.
Desde que o primeiro homem pecou no Éden, houve separação entre a raça humana e Deus. Antes, todos os dias, Deus visitava o homem e havia um relacionamento bem próximo entre ambos, porém, o homem pecou e segundo as Escrituras, em Isaías 59:2 – Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá – houve uma separação entre Deus e os homens. O profeta Isaías nos relata alguns atos que praticamos que nos separam deste Deus.
1ª. – verso três – mãos que derramam sangue
Uma musiquinha cantada em nossa igreja há um tempo, dizia assim: “Cuidado, mãozinha, no que pega! Cuidado, mãozinha, no que pega! O Salvador do céu está olhando pra você. Cuidado, mãozinha, no que pega!” Aonde temos colocado nossas mãos, meus queridos? O Rei Davi foi impedido de reconstruir o templo de Jerusalém porque suas mãos estavam cheias de sangue, traduzindo para nosso cotidiano estas mãos podem ser quaisquer situações de sujeira, atos e atitudes indignas de um cristão. Devemos tomar cuidado onde colocamos as nossas mãos! Deus nos deu mãos santas, mãos para abençoar e não para acusar ou apontar para nosso próximo.
2ª. – versos três e quatro – lábios que falam mentiras e palavras ímpias
Outra parte da musiquinha que cantávamos em nossa igreja, dizia: “Cuidado, boquinha, com o que fala! O Salvador do céu está olhando pra você. Cuidado, boquinha, com o que fala!” O apóstolo Tiago nos ensina em Tiago 3:10,11 – “Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não podem ser assim! Acaso podem sair água doce e amarga da mesma fonte?” Ninguém pode servir a dois senhores! Quem você gostaria de agradar? Deus não se agrada de lábios mentirosos e palavras ímpias, meus queridos; mas Ele deseja que usemos nossas bocas para proferir palavras santas ao povo Dele; palavras de ânimo, palavras que restauram e não destroem.
3ª. – verso sete – pés que correm para o mal
E a musiquinha continua nos alertando: “Cuidado, pesinho, onde pisa! O Salvador do céu está olhando pra você. Cuidado, pesinho, onde pisa!” Devemos firmar nossos pés na Rocha Eterna, que é Jesus Cristo, através da leitura da Palavra e da oração e ,assim como Paulo nos adverte em Efésios 6:11 - “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo” - nos vestir com o cinto da verdade, a couraça da justiça e ter os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.
4ª. – verso sete – pensamentos maus
Davi nos diz nos Salmos 139:23,24 – “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirigi-me pelo caminho eterno” Nossa oração deve ser para que Deus nos dirija pelo caminho eterno, àquele onde não há dor e nem ranger de dentes e voltar nossas mentes cativas para a pessoa de Jesus Cristo; como está escrito em Colossenses 3:1,2 – “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas do Alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do Alto, e não nas coisas terrenas.”
Meus queridos, se nós estamos vivendo na prática do pecado, não há justiça de Deus em nossas decisões (verso nove) e tudo que fizermos está sendo trilhado como um cego que anda sem direção alguma. Mas que coisa linda é saber que se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça! O povo que estava vivendo na prática do pecado, conforme o profeta nos relata no verso doze, reconhecera e confessara ao Senhor todas as iniqüidades deles – Sim, pois são muitas as nossas transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós. As nossas transgressões estão sempre conosco, e reconhecemos as nossas iniqüidades.
Como resultado da confissão do povo, o Senhor os olhou e indignou-se com a falta de justiça, e o Seu braço lhe trouxe livramento e a sua justiça deu-lhe apoio – verso dezesseis: Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu; então o seu braço lhe trouxe livramento e a sua justiça deu-lhe apoio. E aqui, aprendo mais uma lição: toda vez que confessamos ao Senhor nossos pecados, Ele além de nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça; Ele nos dá o livramento que precisamos para vencer o mal, a fim de que todos os homens temam ao nome Dele e vejam a Sua glória, conforme lemos no verso dezenove: Desde o poente os homens temerão o nome do Senhor, e desde o nascente, a sua glória. Pois ele virá como uma inundação impelida pelo sopro do Senhor. Que coisa linda!
O apóstolo Paulo nos relata em Romanos 8:35 – “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo ou espada?” . É somente pelo Amor que Cristo tem por nós que nossos pecados são perdoados e lavados, para sempre esquecidos. Nada e nem ninguém, poderá nos separar desse amor. O nosso Deus, a quem servimos e adoramos, virá a todos que confessarem e se arrependerem de seus pecados, para trazer libertação e salvação. Deus abençoe a todos e os livre de todo mal!
(Lucas Tognolo, 28/08/2008)